30 setembro 2004

S. Tomé acordou na ONU. Até que enfim.

O representante de São Tomé e Príncipe, hoje mesmo, em Nova Iorque, falando assumidamente em nome dos Oito Estados da CPLP (até que enfim, sinal de vida!) solicitou a inscrição na agenda da Assembleia Geral de uma questão adicional assim intitulada: «Cooperação entre a ONU e a CPLP».

O embaixador de São Tomé, país que exerce a presidência da «jovem» organização e que deve ser um dos leitores de Notas Verbais, argumentou que a CPLP viu-lhe atribuída em 1999 o estatuto de Observador junto da ONU e que desejava, desde já, promover a colaboração entre a organização mundial e os Oito. O diplomata de São Tomé criticou que o projecto de resolução de 1999 não tinha provocado qualquer reflexo no programa financeiro da ONU.

O Bureau da Assembleia Geral, ouvido isto, acabou por recomendar que esta questão seja examinada directamente na sessão plenária. Aguardemos.

Foi pena que o Presidente da República de São Tomé, Fradique de Menezes, não tivesse falado desta questão quando (dia 24) fez a sua intervenção na Assembleia Geral. Mas está desculpado: o Brasil que exerceu a anterior presidência não mexeu um dedo como poderia ter mexido.

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