Um despacho do MNE António Monteiro clarifica as relações entre os Cônsules-Gerais em S. Paulo e no Rio de Janeiro com o Embaixador em Brasília. Aquilo no Brasil era de facto uma olímpica confusão.
Nos espírito e letra do despacho, o Embaixador em Brasília recupera as competências de coordenação que Martins da Cruz lhe havia retirado.
Em linguagem corrente, é uma bofetada de luva branca e, sim, concordo, não deixa de ser irónico que este despacho surja na imediata sequência da visita do Primeiro Ministro ao Brasil.
O "embaixador" António Tânger, na verdade Cônsul-Geral à vista do Corcovado, deve estar radiante da vida pelo que se compreende que esteja a fazer esforços desesperados para sair do Rio de Janeiro, tão cedo quanto possível.
Ora comos e sabe, está próximo o momento em que o Embaixador Seixas da Costa vai tomar as rédeas da missão diplomática em Brasília…
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