Desfecho. O Cônsul-geral de Portugal em Caracas, Francisco Duarte Azevedo, retirou a queixa contra o autor de um texto (Filipe Vieira) que o diplomata acusara de ter tido uma “conduta anti-jurídica”, em processo depositado no Tribunal 26º de Julgamento de Primeira Instância do Circulo Judicial Penal da Área Metropolitana da capital venezuelana.
Em sessão conciliatória convocada por aquele tribunal (dia 14), os dois – cônsul e autor – chegaram a acordo, tendo o diplomata assumido o pagamento das custas processuais. Naturalmente que não era preciso ter-se ido tão longe. Os diplomatas, qualquer diplomata sobretudo o que esteje investido num poder público, tem que saber conviver com a crítica – com as virtudes e com os erros da crítica. Se forem virtudes, aprende-se e mão à palmatória; se forem erros, esclarece-se e palmatória para a mão.
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