1 – Ministros plenipotenciários, cinco
2 – Plenipotenciários para Abuja, nenhum
3 – Postos Revlon
4 – Mulher corajosa – Fátima Perestrelo
5 – Outra coragem – Malta
1 – (É verdade que, no que diz respeito a 2004, cinco diplomatas que exerceram funções em gabinetes governamentais, foram promovidos a ministros plenipotenciários?) - «É verdade. A promoção a ministro justifica-se em função daquilo que o Estado português deles pode e deve esperar, tanto que só nesse grau de ministro é que podem ser nomeados embaixadores. Qual é a dúvida?»
2 – (Dúvida nãi há mas algum deles, por exemplo, se ofereceu para a chefia da missão em Abuja, na Nigéria, lugar perigoso?) - «O Estado esperava mas também é verdade que nenhum dos neo-ministros se ofereceu, porque infelizmente chefiar embaixadas já está muito perto dos anúncios classificados. É este tipo de mordomias que acaba por perverter o sentido de Estado da carreira diplomática. Os meninos dos gabinetes voam.»
3 – (E para Teerão, outro lugar de combate mas importantíssimo, alguém se ofereceu?) - «Pelo que deve por enquanto constar, ninguém se ofereceu para o Irão. Não é um Posto Revlon…»
(Posto Revlon? Isso é novo…) - «Por exemplo Londres, é um Posto Revlon. Esta lá gente a mais, mas sempre cabe mais um precisamente porque é Revlon. Londres é uma daquelas missões onde não se justificam tantos diuplomatas».
4 – (Então ninguém vai para Abuja?) - «Vai e é uma mulher. Portanto é o que na inteira propriedade de termo se deve considerar uma mulher corajosa – Fátima Perestrelo.»
5 – (E não mais nenhuma coragem a assinalar?) - «Há, felizmente há mais coragens como é a da chefia da Missão de Portugal em Malta que tem residência em Lisboa e gabinete no MNE…»
(E Malta está a gostar dessa coragem?) - «Para além de ser motivo já de paródia em bastantes chancelarias, Malta não está a gostar, muito embora cada rua de Lisboa tenha desde há muito duas valetas»
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