É verdade. Lima Pimentel explicou-se no Expresso, certamente para o Expresso e com o Expresso. Pelo que se leu, isso não é suficiente face ao que, por aqui e por ali começa a correr e ao que dali e dacolá começa a vir, com queixas de particulares na base. Os artigos de Macau são no mínimo perturbadores para quem, de boa-fé, aceitou as explicações iniciais sem a lógica da fábula do lobo e do cordeiro – Viena é Viena, Banguecoque é Banguecoque. Lima Pimentel e o secretário Fernando Marcos devem explicar mais e melhor o que se passou. Porque apenas o MNE o pode promover, um inquérito do MNE não seria mau desde que não seja mais um «inquérito à Toronto»...Ou é preciso perguntar ao primeiro-ministro húngaro se teve dúvidas em fazer o que fez?
A Missão de Portugal em Banguecoque, desde a saída do embaixador Mello Gouveia (já lá vão uns anos) têm-se degradado - está sem pessoal, o pouco que lá está trabalha em condições humilhantes que o sindicato tem muito bem explicado, e quanto aos diplomatas, nem falemos dos costumes. Pobre diplomacia, o estado em que estás.
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