23 fevereiro 2005

Briefing da Uma. Andrave Corvo e Jaime Gama.

Briefing da Uma. «Não convém à corte nem ver de mais, nem falar de mais», não foi António Vitorino que disse mas sim Jean de la Fontaine que Jaime Gama deve conhecer de cor e salteado.

(Declaração prévia: «Hoje, senhores, senhoras e restantes géneros homologados, vamos ser muito breves. Apenas responderemos a duas perguntas»)

1 – Próximo MNE…
2 – Votos da Emigração

1 – (Pode adiantar-nos o nome do próximo MNE?) - «Naturalmente que o próximo MNE não será nomeado nem na Comunicação Social nem pela Comunicação Social. Habituem-se! Antes do dia 20, havia um cenário de cinco nomes ministeriáveis, dois dos quais com a calculada oposição de Andrade Corvo e de Jaime Gama. Talvez mais de Andrade Corvo! No dia 21, a meio da tarde, formou-se uma fila de candidatos declarados por esta ou por aquela via, mas declarados - por si próprios ou por interposta pessoa... No dia 22, de manhã, formavam já um bom pelotão os que desdenhavam mas queriam e continuam a querer comprar e, à tarde, seria já do tamanhão de um regimento o número dos que pediam a terceiros que dissessem o que a segundos não lhes convinha nem lhes convirá dizer. Hoje, dia 23, apenas uma de três personagens que se julgam discretas será MNE.»

(Mas que enigma, Santo Deus! Sabe quem são essas três personagens?) - «Sabemos mas não dizemos. Habituem-se!»

(E para a Defesa?) - «Nem José Lamego sabe, quanto mais Andrade Corvo!»

(E João Soares?) - «Não fazemos mais comentários. Habituem-se!»

(E essa do Freitas do Amaral?) - «Essa hipótese é tão certa como António Vitorino, Nuno Severiano Teixeira ou mesmo Maria Carrilho irem chefiar a missão diplomática em Londres, ou a Presidência do Parlamento vir a ser confiada a Luis Amado!»

(Jaime Gama é decisivo nesta matéria?) - «É o primeiro teste sério para Sócrates, como líder do partido que obteve a maioria absoluta. A escolha do MNE não é apenas um pequeno fait divers. É um teste. Um líder prova-se na gestão dos amuos. Habituem-se!»

2 – (NV afirmaram hoje de manhã que a abstenção dos Emigrantes nas Américas é inesperadamente enorme. Confirma? «Confirmamos, sobretudo por parte dos eleitores recenseados no Rio de Janeiro, área que em certo sentido é determinante. Alguns métodos usados na campanha eleitoral junto dos Emigrantes não foram edificantes e roçaram a indignidade. Por ora não diremos mais. Habituem-se!»

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