11 março 2005

António Carneiro Jacinto. Dever de registo

Após aquelas três marteladas institucionais do cabeçalho de Estado (MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, GABINETE DE INFORMAÇÃO E IMPRENSA e INFORMAÇÃO À IMPRENSA), a missiva veio assim:

Caros(as) amigos(as)

Acabou-se. Ao fim de pouco mais de sete meses, chegou a hora da despedida.

Escrevo-vos para vos agradecer, em meu nome e de toda a equipa do Gabinete de Imprensa deste Ministério, pois sem vós, o nosso trabalho não faria sentido.

Abrimos várias janelas de comunicação que não podem, nem devem, em meu entender, voltar a fechar-se. A diplomacia da comunicação instituída pelo Embaixador António Monteiro não pode ter recuo. Mas para que isso aconteça, o vosso grau de exigência tem de aumentar. Independentemente de quem for escolhido para me substituir neste lugar, a cultura de comunicação adquirida pelo Gabinete de Informação e Imprensa não muda. Os canais que se abriram continuarão a funcionar.

Foi uma boa experiência porque tive da vossa parte uma óptima colaboração. Não estivemos sempre de acordo, ficámos longe de obter todos os resultados que pretendíamos, mas, durante este tempo, comunicámos e bastante.

Acabou-se o telemóvel 96 xxx yy zz. Para quem tiver saudades minhas, fica o 96 zzz yy xx e o e-mail antoniocj@....pt.

António Carneiro Jacinto


Inédito e bonito. Nada, nada tem a ver com alguns anteriores provincianos que não honraram minimamente o melhor que, na diversidade crítica, temos: a Província!

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