Esta página, como todos os benevolentes leitores sabem desde o início, mais não é do que Jornalismo de Cidadania e numa área específica que consideramos importante, senão até vital, para o Estado Português - o que não seria o caso se isto já fosse mera Autarquia europeia, coisa que não passa pela cabeça, por exemplo, da França, da Espanha ou mesmo da Dinamarca. A isso, por certo, deveria também corresponder uma Diplomacia de Cidadania, mas são estas contas de outro rosário. Com a entrada em funções do XVII Governo, reafirmamos a bissectriz traçada para Notas Verbais: é preciso tender para a perfeição sem a pretender… E com isto, se diz que a independência de espírito não precisa de novas fronteiras, que com Sérgio o exercício da crítica reivindica avenidas largas e que a alma só se justifica como alma se não se vender por qualquer ganhunça.
Amizades e estimas são amizades e são estimas – salvaguardam-se. Políticas e procedimentos estão noutra ordem que é a ordem que, numa democracia, torna a crítica imperativa e faz do escrutínio um acto de cidadania. Disto é que Notas Verbais não abdicam, tenham santa paciência. Portanto, Freitas do Amaral, João Gomes Cravinho (é importante interpor Gomes), Fernando Neves (chapeau!) e António Braga (Cesário então vai perceber o que é distanciamento e cidadnia!)façam por que que a liteira tenda para a perfeição sem a pretender. Notas Verbais seguem a bissectriz de sempre – até aquela palmeirinha isolada faz uma sombra que no deserto da alma é preciosa. Continuemos.Carlos Albino
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