1 – Freitas do Amaral
2 – Secretários de Estado
3 – Expectativas
4 – Política Externa
5 – Opções inadiáveis nas Necessidades
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(Washington?) - «Sim, Washington. Sabendo nós o que Freitas do Amaral é, não é difícil admitir-se que ele imponha como primeira prioridade de afirmação sua como MNE no exterior, uma conversa com Condolezza Rice que não negará e improvavelmente adiará.»
(Mas na ONU, em Nova Iorque, tudo mudou desde que Freitas do Amaral conduziu a Assembleia Geral. Passaram dez anos, é muito…) - «Sabe que na ONU, há uma cultura de reverência ou de consideração política muito especial por quem lá chegue e tenha sido presidente da Assembleia Geral, seja quem tenha sido. Exceptuar-se-ão casos raros de personalidades caídas em desgraça. Freitas do Amaral. como MNE, não vai perder esse capital político e não esperar pela hora programada e atípica da agenda de discursos da sessão plenária da ONU.»
2 – (O processo de escolha dos secretários de Estado para as Necessidades pode ser classificado de secretismo?) - «Não entendemos assim. Um secretário de Estado não é uma peça de leilão e mesmo numa situação política de maioria absoluta, essa figura representa um ponto de cruzamento de compromissos políticos. Repare que nos referimos a cruzamento de compromissos e não a cruzamento de contratos políticos como ocorreu nos governos de coligação. Não é pelos lindos olhos que se escolhe um secretário de Estado, mas, não escondemos, tem que ter olhos bonitos… As escolhas que estão já feitas, a não haver alterações, não são arrojadas mas são um risco. Aliás: três riscos.»
(Refere-se à Cooperação?) - «Obviamente aquilo tem que dar uma volta. Aconselho-vos a ler o texto de João Gomes Cravinho».
(Onde?) - «Santo Deus! NV não são um motor de pesquisa!»
(E nas Comunidades?) - «Aí vai ser a antítese de Cesário. O que não é difícil encontrar antíteses. Mas naturalmente que uma antítese não deixa de ser um risco, sobretudo para enfrentar o caos nos consulados, a promiscuidade existente no sistema de comunicação para os Emigrantes que acaba por lesar, numa primeira fase a Política e numa segunda fase os próprios Emigrantes.»
(Problema de Comunicação?) - «Sim, entre o Estado Português e a Emigração é fundamentalmente um grave problema de comunicação. O próximo secretário de Estado não pode nem deve ser um comensal. Mais não dizemos.»
(E os Assuntos Europeus?) - «Alguém se vai arrepender de ter feito tanto mal a uma pessoa…»
(Que enigmático você está!) – «Já vos disse que também a nomeação dos secretários de Estado não é feita nas e pelas Notas Verbais e, além disso, parece que no Conselho de Segurança do Rato deixou de haver potências com direito de veto… Parece!»
2 – (Tem boas expectativas?) - «Não porque os problemas são muitos, muitos e muitos. Além disso são problemas graves, muitos deles afectando a substãncia do que temos vindo a entender como sendo Portugal. Não dizemos mais, fica para depois.»
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4 – (Mas há opções inadiáveis a terem que ser decididas pelas Necessidades… Passa ao largo?) - «Aguardemos o programa de governo e as primeiras declarações sérias do Ministro e dos Secretários de Estado. NV não são coro parlamentar nem são serventuárias de qualquer grupo económico… Mas, por isso mesmo, não deixamos de pagar as favas».
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