Sobre esta matéria, Freitas do Amaral acaba de surpreender as Necessidades com o seguinte despacho – surpreender é a palavra porque há nas Necessidades quem pense, sobretudo nos organismos autónomos, que o MNE é uma organização com direito à permanente excepção sediciosa contra o Orçamento…) – leiam:
"Com o objectivo de racionalizar despesas, contribuindo simultaneamente para o reequilíbrio das finanças públicas, foi aprovado na última reunião de Conselho de Ministros a decisão de reduzir ao estritamente indispensável o número de elementos que compõem as delegações nacionais a reuniões que se realizem no estrangeiro. Desta forma, apelo à boa compreensão e colaboração de todos os funcionários do MNE e solicito que em cada reunião internacional em que participem funcionários do MNE, ou das representações diplomáticas portuguesas, seja observado um espírito de rigorosa e visível contenção no número de elementos que compõem as delegações portuguesas devendo deslocar-se unicamente os elementos tidos por indispensáveis para a negociação em causa em cada reunião.
Diogo Freitas do Amaral, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros"
E não deveria ter sido sempre assim? Pois quem não é «indispensável para a negociação» o que vai fazer? Grande Freitas!
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