Mas, para quem não queira clicar, basta ter a paciência de ler a transcrição do primeiro parágrafo, e, para facilitar, por partes.
Diz o cônsul que
«Nos pontos de reflexão que se seguem procurarei,
a) primeiro, identificar o português no contexto das línguas de uso diplomático e situá-lo numa perspectiva histórica;
b) segundo, identificar em linhas gerais, o contexto em que se torna visível o uso do português como língua de diplomacia;
c) terceiro, verificar se não será mais importante falar e agir em função do português não tanto como língua de diplomacia, mas antes como uma diplomacia da língua em relação à qual nos estamos comprometendo cada vez mais.»
Se com o primeiro e segundo ponto as enciclopédias Luso-brasileira e da Verbo ficam definitidamente ultrapassadas, é naquele terceiro ponto e mais precisamente nesse genial trocadilho entre língua de diplomacia e diplomacia da língua que se antevê como para certos diplomatas do português, o português dos diplomatas há-de ir longe e até aos confins dos trocadilhos. De resto, o próprio Instituto Camões é um trocadilho.
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