Após melindrosas conversações, envolvendo nomeadamente a questão do petróleo e crescendo Isaac, o Altíssimo quis provar a fé de Abraão. E, no Largo do Rilvas, perante o o ar atónito do guarda da GNR, disse-lhe: “Toma Isaac, teu filho único, a quem amas, e vai ao território de Mória, e aí oferece-o em holocausto sobre um dos montes que eu te mostrar”. Abraão não hesitou um instante. Chamou Isaac, pôs-lhe aos ombros um feixe de lenha, e, portando uma adaga, dirigiram-se para o local indicado por Deus.No alto do monte e com total conhecimento do Palácio das Necessidades, preparada a lenha para a fogueira, Abraão pediu a Isaac que se deitasse sobre ela. O adolescente nada replicou, obedecendo fielmente a seu pai. Este, levantando o braço, ia desferir com a adaga o golpe sobre a vítima, quando um anjo do Senhor - um desses que esvoaçam nos Claustros - o chamou pelo nome e disse-lhe da parte do Altíssimo: “Não estendas a tua mão sobre o menino, e não lhe faças mal algum, de contrário a Inspecção Diplomática agirá; agora conheci que temes a Deus e não perdoaste teu filho único por amor de mim”. E vendo Abraão perto um carneiro preso a um arbusto pelos chifres, pegou-o e ofereceu-o em holocausto ao Senhor.
A propósito, comentou-se na Direcção Geral de Política Externa que esse acto heróico de fidelidade ao Primeiro Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas – mereceu a Abraão que Deus renovasse com ele sua aliança.
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* Debicar é o mesmo que zombar subtilmente, diplomaticamente - portanto fazer caricaturas.
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