De qualquer forma será bom, lembrar que a política externa e as extensões da administração do Estado no exterior, não são quintais de ninguém e mal andaremos se forem reguladas pelo princípio do «eu penso, sou infalível, acatem».
O despacho normativo de 30 de Janeiro de Freitas, é preocupante. Preocupante. A consagração do autoritarismo numa casa onde há mais chefes que índios é tão mau como um regime de convenção apenas com índios. Estamos a ler esse despacho normativo na perspectiva dos chefes e a reler na perspectiva dos índios. Para já, torna-se claro que esse despacho foi exclusivamente feito para Luanda, capital para onde mais convergem os interesses difusos do momento. O despacho é mais uma acha para a fogueira numa carreira debilitada, sem meios, sem recursos.
Portugueses, se soubésseis quão difícil é governar, obedeceríeis toda a vida.
Não foi Salazar que mandou pendurar quadros por todo o lado com esta directiva?
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