13 março 2006

Agapito, o embaixador Agapito Barreto: «É preciso verbete! É preciso verbete!»

Agapito Barreto de seu nome e para quem debalde procura o seu asterisco no Anuário Diplomático - há quem o tenha feito - o nosso Agapito virou à esquerda atraído pelo cheiro do Terceiro Anhdar, e aquilo é que era subir os degraus de dois em dois, por vezes três como javali contra o vento... Mas, embaixador, o que é isso? Ensandeceu?

«Meu caro! É preciso verbete! É preciso ter verbete! »

Atónitos, ainda nos atrevemos a tentar corrigir verbete para topete, mas qual quê! Agapito estancou, e, debruçado do corrimão de mármore, deu um puxão forte nos ombros em disposição de ir comunicar:

«Meu caro! Verbete! É verbete! Não leu a coluna da direita de Notas Verbais? São verbetes e não topetes! É preciso ter verbete! Quero alguém que me traduza isto para dinamarquês!»

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