Até poderemos aceitar, com certeza, poderemos aceitar que sem este despacho normativo as representações portuguesas no exterior entrariam na anarquia, consumiriam o Orçamento de Estado sem lei nem roque. Aceitemos que o despacho até pode consolidar a autoridade dos embaixadores competentes, honestos e que acima de interesses espúrios coloquem os do Estado.
E nos casos em que o embaixador é um prepotente, um sábio jogador nos abusos de poder, um discreto traficante de influências, um administrador exímio das despesas de representação e um títere para os subordinados que ele teme que o escrutinem? Este despacho, assim sem mais, quem cobre, a quem protege?
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