Enchente. No dia 22 de Abril, dos 1749 lugares em anfiteatros e salas que a Faculdade de Direito de Lisboa dispõe, apenas 10 ficarão vagos... É a enchente. Foram admitidos provisoriamente ao concurso diplomático 1739 candidatos para 20 vagas (em 2005, para 30 vagas concorreram 1360). Notas Verbas desejam a todos, do Abel Gonçalves (primeiro da lista alfatètica) à Zita Viegas de Figueiredo (a última) sobretudo sorte, mas também força moral e prova de inteligência. Provas de seriedade ficam para depois, lá perto dos 20, porque a carreira diplomática precisa, sem dúvida, de seriedade própria de servidores do Estado.
A primeira prova é de línguas (português e inglês) e já nestas o número deve levar razia, mas nunca se sabe. Depois, segue-se o calvário: exame psicológico, prova escrita de conhecimentos, prova oral de conhecimentos e entrevista profissional. Tenham paciência, cada um pode chegar lá, todos os 1749 é que não podem ocupar as 20 vagas. As provas são eliminatórias, com excepção da entrevista profissional, sendo admitidos à prova seguinte os candidatos com classificação igual ou superior a 14 valores.
E para que haja boa disposição, um estímulo muito especial para os 21 Carlos e para as 42 Carlas que irão por certo provar que a ordem das quotas, tal a dos factores, é arbitrária.
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