Esta poderá parecer uma “questão interna” das Necessidades ou talvez até um “problema corporativo” da carreira, mas não é. O Estado exige ou deve exigir o melhor dos seus diplomatas, para isso lhes destina fatias avultadas ou apreciáveis do Orçamento, acima do que o cidadão comum (quadro, especialista) aufere, e não tanto pelo salário mas pelos abonos. Ora tal exigência de Estado deve ser acompanhada escrupulosamente por regras de transparência. Transparência, sublinhe-se.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
09 abril 2006
Movimento Diplomático. Colocação em postos e colocação de postes
Primeira leitura. E é isto que contamina a Carreira. Na primeira leitura dos 12 papéis para este movimento diplomático ordinário de 2006, observamos, para já, que o MNE voltou a não mexer nas Representações, continuando assim a injusta bitola de se pagar mal aos Postos da Classe C (alguns foram mesmo reduzidos e retirados subsídios). Enquanto isto, continua-se a pagar bem e por cima aos Postos da Classe A, pelo que, sendo já de si A’s, se reforça assim mais razões e apetências para todos querem ir para Postos A’s e recusarem Postos C’s. É claro que há a regra segundo a qual quem sai de Posto A vai para Posto C e vive versa, duvida-se é que seja respeitada ou, como sói, contornada. Há expedientes para o contorno, expedientes que fazem por vezes pensar que não há uma política de excelência para preenchimento de postos mas sim para colocação de postes. Há deveras postes nas Necessidades, postes até sem lampião mas que estão sempre iluminados sabe-se lá porquê!
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