27 junho 2006

Mais dois chefes de missão equiparados. O Estado aguenta tudo

Pois bem. Nos tempos que correm, uma portaria conjunta de Freitas do Amaral e Teixeira dos Santos (N.º 121/26 de Junho 2006), determina que «a título excepcional» são equiparados a chefes de missão os funcionários diplomáticos titulares de dois cargos na REPER/Bruxelas: o Representante permanente adjunto junto da UE e de Representante permanente no Comité Político e de Segurança.

E, segundo a portaria, para quê? Para «dotar aquelas funções de instrumentos e condições atribuídos aos chefes de missão, de modo a permitir uma maior visibilidade e eficácia na representação do Estado Português, nomeadamente no quadro da próxima presidência da UE»...

Mas a visibilidade e eficácia do Estado alguma vez se conseguiu com tais expedientes e mordomias?

Sem comentários: