«A visão da Amnistia Internacional quanto a esta provável amnistia para aqueles que tenham cometido crimes durante o conflito militar é de que estes indivíduos devem ser apresentados perante um tribunal e merecerem um julgamento justo e rápido de acordo com os padrões internacionais» e «não se pode dar carta branca àqueles que tenham cometido graves violações dos direitos humanos», diz Gaspar Cosme.
Recorde-se que mais uma lei de amnistia, que beneficiará em mais larga escala elementos do exército regular angolano (a isto se prende a não ratificação do TPI pelo governo de Luanda), poderá ser aprovada nos próximos tempos como parte do memorando de entendimento que será formalmente assinado a 1 de Agosto, na cidade do Namibe, entre o Governo e o Fórum Cabindês para o Diálogo cujo dirigente Bento Bembe foi já desautorizado pela FLEC/Nzita Tiago, histórico dirigente dos independentistas. Ao abrigo da referida lei serão amnistiados todos os crimes cometidos no quadro do conflito militar em Cabinda.
Não quererá a secção da Aminstia em Portugal, já agora, promover uma carta para José Eduardo dos Santos?
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