26 julho 2006

Roma falhou no essencial. E a Finlândia ainda anda em consultas?

Fiasco da diplomacia italiana. Apesar da conferência de Roma ter sido convocada com propósitos consultivos e não com intenção deliberativa, a iniciativa italiana terminou sem acordo político no essencial – falhou. E o essencial era, continua a ser, o cessar-fogo com base num acordo político durável em que um dos parâmetros terá que incidir no desarmamento do Hezbollah e no cumprimento da resolução 1559, com contrapartidas da outra parte do conflito. O destacamento de uma força internacional de interposição não está de todo condicionada a esse cessar-fogo mas deverá supor o cumprimento da resolução 1559 e o desarmamento e desmantelamento das milícias , para o que será necessário um acordo político… Uma força de interposição não é uma força de substituição de uma das partes em conflito. A diplomacia italiana tinha todos os dados para prever os resultados da conferência, evitando a figura de mau teste para um improvisado directório europeu que não se forma por convites.

E com o fiasco de Roma, a Finlândia ainda anda em consultas para convocar a reunião extraordinária pedida «com rapidez» por Luís Amado ?

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