In Angolense. «Apesar do anúncio formal da pacificação na província de Cabinda, o certo é que as liberdades e garantias dos direitos humanos parecem continuar em banho-maria. Desta feita, a vítima foi o advogado Martinho Lukombo que se preparava para embarcar para Luanda a fim de participar de uma reunião do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados, mas foi impossibilitado sem culpa formada.
«Eu não tenho problemas com ninguém, nem qualquer razão criminal que justifique a minha saída de Cabinda para Luanda», explanou à quente em declarações ao Angolense. «Isso é completamente ilegal e só evidencia uma clara violação aos direitos humanos».
(..) O incidente ocorreu no Aeroporto de Cabinda na passada quinta-feira, durante as primeiras horas do dia. Segundo denuncia, «isso é uma clara violação aos direitos humanos». Como ele, há cera de duas dezenas de pessoas que constam de uma lista presente na Emigração que actua sobre os «impedidos».
Por outro lado, solicitado a comentar o acordo assinado entre o Governo de Angola e a FLEC, aquele jurista foi peremptório em considerar que «aquele acordo não pode nem deve ser tido em conta. As pessoas não são matumbas porque aqui em Cabinda ninguém credibiliza aquele acordo assinado por um grupelho que encontrou a forma de se realizar material e financeiramente».
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