21 outubro 2006

Multilateral. Desarmamento. Fraca intervenção da Finlândia

Monólogos inofensivos. Primeira Comissão (AG/Nações Unidas) – Nesta sexta-feira, monólogos e monólogos sobre os meios para revitalizar a Conferência para o Desarmamento que vive num impasse há anos. Diz o Canadá que há falta de vontade política. Que novidade? E por lá, em Nova Iorque, se monologou na apresentação de 15 projectos de resolução e de decisão, seis dos quais relacionados com desarmamento e segurança regional. O Brasil (Carlos Paranhos) falou em nome do Mercosul e não disse nada de substantivo. Kari Kahiluoto (Finlândia) em nome da UE, também nada acrescentou – formulou votos, considerou que os debates em Genebra «foram em 2006 ricos em iniciativas» quando está mais que sabido que, por ali, pouco mais se produziu que alguns acordos em matéria de organização de trabalhos, e depois, o diplomata finlandês limitou-se a repetir o que a UE pode dizer a uma só voz – pouco e mesmo assim vago para não fracturar a voz. Fraca intervenção.

Já agora, sobre um tema caro a Luís Amado, registe-se que foi a Argélia que apresentou um projecto de resolução sobre o «reforço da segurança e da cooperação no Mediterrâneo». A Argélia.
Registe-se que na Primeira Comissão, Portugal segue os trabalhos em Nova Iorque pelo primeiro secretário de embaixada Miguel Graça.

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