É evidente que os representantes de todas as organizações disseram querer cooperar (seria escandaloso se dissessem o contrário), mas forama apresentados apenas quatro projectos de resolução: um da Organização de Cooperação Económica do Mar do Norte (pela Rússia), outro da Organização Jurídica para Ásia e África (pela Índia), ainda outro da União Interparlamentar (pela Itália), e, finalmente como não poderia faltar, o da Organização Internacional da Francofonia (projecto apresentado pela Roménia).
Quanto à CPLP, esta ficou-se por uma declaração de que se desempenhou o diplomata da Guiné-Bissau, Alfredo Lopes Cabral. Este disse que o nível de cooperação CPLP/ONU é para regozijo, e, para atestar, citou as ligações com a CNUCED, UNESCO e OIT.E Lopes Cabral também por lá argumentou que «as organizações regionais têm uma importância vital» sem ter havido contra-argumento, dizendo ainda, em nome da CPLP, que esta organização reitera «a vontade de contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais» - expressão que já se ouvu em qualquer parte mas que ainda deve ser novidade em Nova Iorque. Estamos assim, mas, vá lá, a CPLP assinou o ponto.
Daria assim tanto trabalho à CPLP apresentar um projecto de cooperação com a ONU? Era o momento de marcar um grande ponto na visibiliade internacional. Empregos e prateleiras dão nisto.
Sem comentários:
Enviar um comentário