Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
22 novembro 2006
Europeísmo de salão. Comportamentos de periferia
Sem a humildade dos factos. Há eurodeputados que andam por aí com iniciativas e comitivas gravitacionais, à evidência, em torno dos seus egos, e que não promovem as coisas da Europa com a humildade dos factos, como Jean Monnet ensinou esta Europa a nascer. Tais eurodeputados, fazem-no como se a Europa já fosse uma federação ou um espírito santo a descer em línguas de fogo sobre cabeças à porta fechada, zurzindo o cidadão comum e atónito com certezas canónicas «na total e irreversível integração de políticas de todos os Estados Membros da União Europeia» e dando a ideia de uma Europa imperativa ou imperialmente construida por macro-decretos... Mas que figuras são estas? Servem a Europa, a Europa da humildade dos factos, ou jogam as mãos àquilo que sempre inviabilizou a Europa? Por hoje não dizemos o que é «aquilo», mas não anda longe da trepadeira e do europeísmo de salão que, por acaso, apenas vinga continuadamente na periferia, sendo febre de listas. Na Europa da humildade dos factos, isso é uma febre passageira.
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