Foi a tempo. Em Portugal (e não só...) e a coincidir com a formatura dos funcionários da Comissão Europeia, eis que surge José Manuel Barroso em esplendor. Não é que já não era sem tempo, mas ou seria agora ou nunca o momento para JMB se afirmar líder europeu e, sobretudo, com mão na máquina europeia. Ainda é cedo para se saber ao certo se isto é apenas campanha ou também propósito com condições - por vezes (então na alta política!) as condições podem ser tão perversas como os labéus que normalmente se abatem sobre campanhas. Em todo o caso, o inédito toque a reunir para os milhentos eurocratas de Bruxelas/Luxemburgo, a pretexto dos desafios do alargamento e das comemorações do cinquentenário dos Tratados de Roma em 2007, acaba por dar algum bilhete de identidade ao «poder comunitário» e à sua máquina central personalizada em JMB. Sem essa identidade não há personalização e JMB compreendeu isso a tempo. Ou era agora, ou nunca.
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