«Notas Verbais ao levantarem esta questão do Oil for Food, recordam o testemunho de Ana Gomes mas também deveriam recordar as perguntas de António Duarte na Grande Loja do Queijo Limiano, em Abril de 2005 e que transcrevo: Recordar-se-á (Ana Gomes) por ventura de alguma empresa portuguesa ou subsidiária da mesma, que tenha assinado contrato com a ONU para comprar petróleo ao Iraque ? Quem assinou o despacho que deu inicío à operação Oil for Food ? Para além de Ceyhan, onde a empresa UNOCAL detentora do consórcio Cent Gás, e face mais ou menos visível do financiamento via Al-Tawqa Bank aos iluminados da Al-Qaeda, o nome de Baniyas na Síria, não surgia em nenhum relatório, no que ao Smuggling , diz respeito ? Face ao estipulado pelas resoluções 986 e 1111, usar portos diferentes das de Mina-Al-Bakr e Kirkuk_Yumurtalik, para fazer sair petróleo do Iraque, é considerado exactamente o quê ? E, já agora, uma pergunta sobre algo que não sei mas que gostaria de saber - o citado na Nota Oficial do MNE e no relatório da ONU, Rui Cabeçadas de Sousa, era um conhecido ou um desconhecido do embaixador António Monteiro?
Eye de Belfast
Notas Verbais não entram nesse campo de juízos de intenção, pelo que, quanto a esta última pergunta, faça-a a ao embaixador António Monteiro ou a Rui Cabeçadas de Sousa. Além disso, NV não levantaram a questão do Oil for Food. Em última análise, foi o MNE Luís Amado que a fez levantar, indirectamente, com a história dos voos - o MNE/Ministério que emitiu a Nota Oficial em Outubro de 2005 é o mesmo Ministério/MNE que, pouco mais de ano depois, invoca a separação de poderes para outra investigação. E a Procuradoria continua também a ser a mesma que está no Palácio do Duque de Palmela. Quanto às questões colocadas na Grande Loja do Queijo Limiano, será mais conveniente ler na íntegra AQUI. Mal da memória que tenha um R.I.P. gravado - está nos Prazeres.
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