26 janeiro 2007

Omissão política. Diplomática omissão

Esta comissão temporária. Por toda a Europa, ontem, foi política e diplomaticamente assinalado o Dia Oficial da Memória do Holocausto e da Prevenção dos Crimes contra a Humanidade. Em Portugal, oficialmente nada – nem Belém, nem as duas faces de S. Bento, nem as Necessidades. Sobre o que esta omissão significa, que cada um tire as conclusões, mas que para a chancelaria portuguesa a trabalheira de alertar para a Prevenção dos Crimes contra a Humanidade parece consulado encerrado, lá isso parece. Madrid, por exemplo, descartou-se razoavelmente – o Ministro de Asuntos Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos que estava em Bruxelas na Conferência Internacional de Doadores para o Líbano/Paris III (o que é isso para Amado?) e para conversações à margem com Condoleezza Rice sobre os mesmissimos temas da tal «análise concentrada» em que hoje Amado participa na NATO, encarregou Luís Calvo de o representar no acto oficial da comemoração na capital espanhola, comemoração de resto decretada pelo próprio governo em Dezembro de 2004. Grandes portugueses que não só mudam Portugal como mudam a memória e a prevenção. Estamos em comissão temporária e dependemos do vento como os três moinhos que restam activos em Porto de Mós dependem...

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