Pretenderá Teófilo Santiago que os embaixadores portugueses transmitam em todas nas capitais onde estão acreditados, que Portugal tem «o alvo preferencial» do terrorismo islâmico? O que é que se pretende com isto?
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
16 fevereiro 2007
Imprudência e grave. A três meses da presidência da UE
Imprudência. A três meses e meio da presidência portuguesa da UE, sem que haja indício de força maior, motivo aparente ou justificação razoável, obviamente que são inoportunas e infelizes as declarações de Teófilo Santiago, director nacional adjunto da Polícia Judiciária, o Algarve «é o alvo preferencial» de um ataque do terrorismo islâmico em Portugal, não «um alvo» mas «o alvo». Teófilo Santiago sabe muito bem que o terrorismo não tem previsão possível, e, tal como os sismos, tanto pode ocorrer no Algarve como em Alcochete, numa zona turística, em estações metro ou em terminais ferroviários. Se falou com base no que eventualmente possa saber, foi inoportuno. Se falou com base em previsões, foi infeliz. O terrorismo, islâmico ou outro, não tem «alvos preferenciais», tem «objectivos» que visa alcançar pelo terror, seja onde for.
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