Não é toda a verdade, mas toda a razão. A crónica de Helena Matos (Público, hoje/papel), no fundo sobre o poder e o jornalismo, retrata uma situação deveras incómoda para democratas por convicção e não por aquela conveniência que vai dar sempre na "democracia corporativa", designadamente a democracia corporativa do poder. E num momento em que o governo, em vez de apenas fazer - fazer mais e melhor como lhe compete e para isso é eleito - avoca obsessivamente o exercício da auto-avaliação servindo-se da Imprensa, dá que pensar. É que são cada vez mais os artigos e outras peças de governantes a auto-avaliar-se, designadamente em matérias de política externa. Porque é que não imitam por inteiro, e de vez, Chávez que é um mestre em auto-avaliação? É que é já admissível acreditar-se que ali há Chávez no fundo de algumas almas do governo.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
29 março 2007
Helena Matos (Público). Tem toda a razão
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