29 março 2007

Sevilha. Grande novidade? NV não avisaram?

    Diz agora a Lusa, que nem sempre é blogue do governo, que "Portugal está em risco de perder o uso de um dos edifícios mais emblemáticos da cidade de Sevilha, onde funciona o seu consulado-geral, devido à reforma consular que porá em risco o contrato para o uso do espaço". A agéncia, com base em fontes autárquicas em Sevilha, dá conta de que o uso do edifício poderá deixar de ser permitido pelo município quando o actual consulado em Sevilha passar ao estatuto de "escritório consular", como está previsto na reforma. "Se Portugal mantiver uma representação mesmo económica e cultural mas que não seja ao nível de um consulado, o acordo de uso do consulado estaria a ser violado", disse a mesma fonte.
Pois que novidade? Nas diversas vezes que NV se referiram a este caso, designadamente no breve comentário a propósito do requerimento do deputado Mendes Bota, deixou-se sugerido que o contrato de cedência até 2054 das instalações do Consulado-Geral em Sevilha a custo zero para o estado português, poderia ser posto em crise. E foi sugerido ao de leve, porque seríamos nós os últimos a ensinar espanhóis e espanhóis da Andaluzia! A António Braga dissemos isso directamente e muito antes, muito antes de Mendes Bota requerer. Foi um erro crasso e uma indvertência atroz fazer subir isso ao patamar de uma resolução do Conselho de Ministros. Os erros só se admitem se forem calculados e este não foi seguramente.

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