Aconteceu que uma fonte de NV altamente colocada em consulado inexpugnável e inextinguível, que não podemos identificar para que a torre dos sinos e a chaminé da cozinha velha não caiam, enviou-nos um e-mail dizendo rigorosamente isto:
PROBLEMAS EM ANCARA
Um processo crime e um processo disciplinar pendentes, a correrem termos. Matéria classificada, sensível, de difícil defesa. De momento, não posso dizer mais nada.
Como sempre, fonte nossa é nossa fonte, para mais quando credível como é o caso, e vertemos a matéria para a página, apenas com as adaptações que se impunham.
E foi assim que, dia 27 (17:56), divulgámos:
Ao que há muito nos tinha chegado e agora se confirma, em Ankara, um processo crime e um processo disciplinar pendentes, a correrem termos. Matéria classificada, sensível, de difícil defesa. De momento, nada mais pode ser dito.
Posteriormente, deu-se por que o e-mail continha em rodapé remissão para página recente, e que não conhecíamos, de um mini-consulado que funciona difusamente dentro desse grande consulado, e onde, de facto, lá estava o essencial, tal e qual e naquela primeira pessoa traidora do e-mail «De momento, não posso dizer mais nada». Mas como o mini-cônsul reagiu com a insinuação torpe de usurpação, perto de propósitos de duelo no Parque Eduardo VII, por linha e meia meramente noticiosa que percorreu um caminho de equívoco facilmente explicável, foram três as decisões:
1 – Retirar a matéria usada, o que foi feito no mesmo dia 27.
2 – Recusar publicidade a mini-consulados com interesses difusos
3 – Pedir à fonte do consulado inexpugnável que jamais nos envie correspondência que possa parecer pessoal, não sendo.
4 – Sugerir aos processados de Ankara que criem um blogue ou dois, desde que não incorram no uso de informação privilegiada em benefício próprio, como por vezes acontece nas acções da bolsa.
5 – Parar por aqui, para não haver por aí mais uma reestruturação consular.
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