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É claro que sendo longínqua essa hipótese, que em certo sentido equivaleria a acabar com a cultura dos punhos de renda, e ainda assim admitindo-se que António Ramalho Ortigão (embaixador em Islamabd e acreditado como não residente no Afeganistão) entrasse nesse exercício para ombrear com o seu homólogo britânico em Cabul, Sir Sherard Cowper-Coles, já seria milagre que as Necessidades concedessem oportunidade a um dos diplomatas que entraram como adidos em 24 de Janeiro deste ano - ao acaso e por exemplo, Sílvia Dias Inácio -, para medir talento com a jovem e nada fleumática Sarah Russell. Mais remota seria a permissão para que o conselheiro comercial em Santiago, Eduardo Carvalho Henriques, marcasse a presença que Maria Pia Gazzella marca a partir do Chile, e afastada de todo estaria a possibilidade de Jorge Veludo, o presidente do STCDE, blogasse no MNE - quanto a isto, nem o FCO se atreve a dar exemplo.
Toda esta lenga-lenga, para se deixar sugerido que, enquanto Luís Amado não decidir imitar Miliband, podem escrever para Notas Verbais, todos sem excepção, a começar pelo Inspector Diplomático, o Embaixador José Luíz Gomes... Ficaríamos imunes.
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