25 janeiro 2008

CPLP. Hélder Vaz

Terra do que é e não é. Mas afinal Hélder Vaz é já ou não director-geral da CPLP? Fonte oficial da CPLP garantira, em Novembro, que Hélder Vaz assumiria o cargo em Janeiro e não se deu por isso. Mas, admitamos, Janeiro ainda não chegou ao fim. A entrada em funções do director-geral suporá a extinção do mandato de secretário executivo adjunto da organização (Tadeu Soares, Portugal), embora a citada fonte oficial tenha admitido, não se sabe com que fundamento, um indefinido período de "passagem de pasta", expressão típica da terra do que é e não é, como se um quadro qualificado recrutado por concurso público tivesse que fazer estágio.

      • Na cimeira de Bissau (2006) ficou acordado que o cargo de Secretário Executivo Adjunto cessará com a nomeação do Director-Geral, então definido como "um quadro técnico".
      • O director-geral teria de ser recrutado entre os cidadãos nacionais dos Estados membros, mediante concurso público, para contrato de 3 anos, renovável por igual período, ficando responsável, sob a orientação do secretário executivo, pela gestão corrente, planeamento e execução financeira, preparação, coordenação e orientação das reuniões e projectos activados pelo Secretariado.
      • Hélder Vaz, 45 anos de idade, foi o escolhido, transitando da UCCLA (União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas), onde era assessor do Presidente e coordenador do Departamento de Relações Internacionais, depois de conturbada intervenção político-partidária no seu país. O processo de selecção foi entregue à empresa de recursos humanos Egon Zehnder, que identificou inicialmente 15 candidatos, submetidos estes a prova de entrevista por um júri intergrando o secretário executivo da CPLP e embaixadores dos oito países membros.
      • Na próxima cimeira da CPLP (este ano, em Portugal) compete à Guiné-Bissau, em função da rotatividade, indicar o novo secretário executivo que sucederá ao caboverdiano Luís Monteiro da Fonseca que esgotou os mandatos possíveis.

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