15 janeiro 2008

Mais conversa

Um boato deixa de ser boato quando são dez diplomatas a fabricá-lo. Ou quando vem no Expresso.

    E se alguém dissesse nos Claustros que o actual DGP, Embaixador Vasco Luís Pereira Bramão Ramos irá para Paris, acrescentando a tal ressalva "se António Monteiro sair, naturalmente"...?

    E se viesse outro e atirasse para o ar que António Tânger sempre sai da Lituânia, guardando segredo sobre o lugar para onde irá?

    Outro ainda, o terceiro, com essa de Luís Almeida Sampaio substituir Tadeu Soares na CPLP... "Que pediu posto!", aventa um quarto.

    Pergunta de um quinto - "E Atenas?" Que longa espera a de Paulo Barbosa!

    De outro, o sexto - "Para Harare, se é que Harare se manterá? Quem vai render João Versteeg?"

    Lá vem o sétimo, peremptório: "De Bissau, sai Pais Moreira... entra Ricoca Freire!" Ora, ares peremptórios nos Claustros, por regra, acabam em efeito de estufa.

    Oitavo, nono e décimo em uníssono: "Luís de Sousa Lorvão sai de Nairobi par onde?"

    Em qualquer dos casos, a evolução do h para r ou do r para h é uma ordem de factores arbitrária.

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