Lafer disse que o nível de exigência das provas não deveria ser diminuído já que o ingresso no Instituto Rio Branco é, na verdade, um concurso para o serviço público de uma carreira de Estado. Uma das mudanças do edital é a redução de 60% para 50% da nota miníma de aproveitamento na terceira etapa das provas. Lafer entende ainda que a ampliação do número de vagas ainda não é uma necessidade da diplomacia brasileira.
“Os concursos para juízes, promotores, auditores do Banco Central e delegados têm sido muito rigorosos, inclusive tenho acompanhado aqui em São Paulo concursos de ingresso para o Judiciário. Essas exigências nesses concursos exprimem uma preocupação com a qualidade do serviço público e a importância de ter pessoas qualificadas para atenderem melhor os cidadãos”, disse Lafer.
Lafer também citou a importância do domínio de línguas estrangeiras e afirmou ser indispensável a um diplomata o conhecimento de outras línguas, não só para conhecimento, mas para o exercício de sua própria atividade. Segundo ele, o diplomata tem que interagir com outros países e tem que actuar no nível bilateral e multilateral.
- O Instituto Rio Branco abriu concurso para 115 vagas. Os candidatos poderão escolher outras opções na prova de segunda língua: russo, alemão, japonês, árabe e chinês. Antes, as opções disponíveis eram apenas o francês e o espanhol, que continuam na lista para escolha. O concurso será realizado com a colaboração do Centro de Selecção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). Curiosos podem consultar os meandros deste concurso no Guia do Candidato, disponível a partir do dia 21.
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