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Não, não é dia da libertinagem ou do deasaforo que há muito e demais, mas hoje (12) é sim Dia da Liberdade na ou pela Internet, e assim acontecerá, neste dia, todos os anos. É uma iniciativa promovida pelos Repórteres Sem Fronteiras (o site do Sindicato de Jornalistas esquece isto nas suas manchetes, mas enfim, também a Comissão Nacional da UNESCO/Portugal tem mais em que pensar, e, além disso, nem o BID regista), iniciativa esta, a que a UNESCO aderiu e até aceitou patrocinar. Mas, contrariamente ao que por aí de alguma forma se acredita, a organização deu um passo atrás e, ontem à noite (11), quis sentir-se livre do dia da liberdade. A UNESCO justifica, em comunicado, a sua decisão por «não querer ver-se associada às diversas iniciativas organizadas» mas que, ressalva, continua de acordo em patrocinar «o princípio que inspira este Dia».
É claro que a publicação pelos Repórteres Sem Fronteiras, de uma lista de países tidos como «Inimigos da Internet» não esteve alheia ao recuo da UNESCO. Sabe-se que alguns estados que figuram na lista pressionaram nomeadamente o director-geral adjunto Marco Barbosa para a retirada do apoio e a UNESCO cedeu.
A lista integra 15 países: Arábia Saudita, Bielo-Rússia, Birmânia, China, Coreia do Norte, Cuba, Egipto, Etiópia, Irão, Uzbequistão, Síria, Tunísia, Turquemenistão, Vietname e Zimbabué.
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Entretanto demos uma vista de olhos na cibermanifestação AQUI
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