É claro que aquilo, em Bissau, era um enorme facilitismo, mas sobre se era assim ou não, o diplomata Eduado Rafael que explique em sede própria - e a sede não será propriamente a Rádio Bombolom. Há, em Bissau, quem interprete alguns procedimentos (não todos) do actual encarregado da secção consular da Embaixada em Bissau como forma de barrar o facilitismo e esquemas. Mas a questão é muito mais complicada, delicada e melindrosa. E tem alguns contornos que explicam que a MNE Conceição Neto Cabral dê assim, autárquicamente, «15 dias» a Gomes Cravinho, que a saída do diplomata português visado «ainda não tem data» e que apenas fará mais comentários «depois do encontro com o embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, José Manuel Paes Moreira».Resumindo e concluindo, a ministra fala assim porque saberá que há muita gente atada e que se deixou atar, gente essa desconhendo que, sobretudo em África, macaco velho nunca mete a mão em cabaça.
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