02 abril 2008

No Brasil. Quando os votos do Senado pesam

      Enquanto muito se comenta nas Necessidades a proposta de Luís Amado da mera audição de embaixadores no palamento, antes de seguirem para postos, com alguns diplomatas a recearem a trabalheira ou desconforto ortográfico do discurso preparado. Já imaginam compor-se ao espelho...
Há ondas de simpatia, e uma delas, agora em NV, vai para o Senado brasileiro, nem sabemos bem os motivos e minudências. E foi nessa onda que ficámos a saber que o plenário de Brasília aprovou, ontem (terça), os nomes de cinco diplomatas indicados por Lula da Silva cargos de embaixador:
  1. Maria Auxiliadora Figueiredo, com 51 votos a favor e 1 contra, será, cumulativamente, embaixadora na Costa do Marfim, na Libéria e em Serra Leoa. Talvez se cruze com António Montenegro
  2. Carlos Simas Magalhães, 45 votos a favor e 9 contra, será o titular da Embaixada do Brasil na Polónia. Papos previsíveis com Sequeira e Serpa
  3. Débora Vainer Baremboim, 52 votos contra 6, chefiará a Embaixada do Brasil na Eslovênia. Agende s.f.f., Maria do Carmo Allegro de Magalhães
  4. Virgílio Moretzsohn de Andrade, 49 votos a favor, 6 contra e uma abstenção, será embaixador em Marrocos. Vai ainda falar com João Rosa Lã
  5. Luiz Felipe Mendonça Filho, 51 votos a favor e 6 contra, será nomeado para a Embaixada do Brasil em El Salvador. Está longe da Cidade do México, Falcão Machado, mas pode ir lá

Será que o D. João VI também deixou por lá este hábito, enquanto por cá o Beresford inculcou outra rotina, mais ao gosto dos grupos de pressão?

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