- Miguel Monjardino compara o comportamento da China de Mao com o terramoto de 1976 em Tangshan, com o comportamento da China de hoje depois do terramoto de Sichuan. José Cutileiro compara o comportamento da ditadura da Birmânia face aos efeitos do ciclone, com o comportamento das autoridades de Pequim no terramoto. A não se sai do raciocínio analógico que é aquilo em que muitos dos analistas domésticos primam, haja ou não terramotos e ciclones.
- Acaba também o Expresso de provar que, afinal, foi bom ter havido aquele fumo – a baforada ocultou o desconforto em ter que se fazer raciocínios analógicos sobre o que de diplomacia útil aconteceu na Venezuela ou com a Venezuela. Há quem diga que António Braga está a fazer as suas analogias.
- Questão de género esclarecida no editorial - «a chancelarina alemã. Ângela Merkel».
- Daniel Oliveira, esse sim sem raciocínios analógicos para os 60 anos de Israel que, resumindo, apenas terá «libertação» quando a Palestina entrar no ano 1.
- E João Carlos Espada, a propósito de heroísmos, diz que «o cumprimento do dever com o risco da própria vida, designadamente em combate, é a mais elevada expressão do sentido de dever». Longe de analogias, há cumprimentos de deveres fora das democracias em que apenas as vítimas é que terão tido heroísmo, não havendo memória que ditaduras condecorem heróicos democratas. Ah! Sim, Edmund Burke.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
17 maio 2008
ARGUMENTÁRIO EXPRESSO■ Salva-se Daniel Oliveira
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