REGULAMENTO DO MNE O semanário SOL (Helena Pereira/Jerónimo Pimentel) abre cortinas relativamente ao Regulamento do MNE que aí vem e ao novo Estatuto da Carreira Diplomática que aí virá. E o que diz é verdade: constituição de uma «câmara arbitral» para colmatar lacunas de regulação que não será propriamente auto (sobretudo para avaliar protestos em matéria de promoções e colocações, e sopesar situações de incapacidade para a actividade diplomática).- Também é verdade que os dinheiros dos abonos passarão a ser parcialmente justificados, continuando a ser verdade que o prolongamento da vida activa em posto fica com está nos 65 anos do limite de idade (por mais dois ou três anos, taparia lugares para quem por eles espera), à verdade corresponde a discussão sobre seguros de saúde e de risco em países desprovidos de serviços públicos de saúde, e não anda longe da verdade que a ASDP apoia «em 90 % a filosofia» na revisão do estatuto, até porque os restantes 10% não pertencem à filosofia – são de outra ciência que se cultiva em tanto segredo como o da metodologia da revisão.
Portanto o SOL, quanto ao que interessa, só diz hoje verdades, até porque o José António Saraiva retomou a Pág. 3.
- Quanto à página da «Realpolitik à portuguesa», a propósito dos negócios com a Venezuela, sobretudo no petróleo por alimentos, medicamentos & suplementos, naturalmente que a realpolitik só deixa de o ser quando é chão que já deu uvas porque diplomacia cinzenta será sempre - que o digam italianos, franceses, holandeses e, apesar do qui-pro-quo sem filtro, espanhóis.
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