11 maio 2008

ARGUMENTÁRIO PÚBLICO Belo panorama

EXCEPÇÃO E REGRA À excepção do editorial de Manuel Carvalho (chapeau!), as páginas de opinião do diário Público de hoje (domingo) elucidam sobre como se pensa em Portugal – os métodos, os meios, os fins e, em tudo isso, a substância da cabeça.
  1. A paradigmática troca de galhardetes entre Rui Tavares e Carlos Picoito a provar como a «história» tem a saia larga que a cada um convém. Já não era sem tempo que a direcção do jornal, em nota, dê por encerrada a questão
  2. Futebol. Até António Barreto, impelido pelo que de pior a televisão pública dá e que não há meio de provocar a saída à rua dos telespectadores e contribuintes forçados contra essa Ministra da Deseducação
  3. Cristianismo, ao alto. A escrita de Frei Bento Domingues, assim: «Deixemos o Espírito Santo à solta, tanto nas igrejas, como nas sociedades»
  4. Disfunção islâmica disfarçada, em baixo. Faranaz Keshavjeee, «estudiosa de temas islâmicos» - pois quem não será estudioso disso?, a propósito de Bob Geldof , tal como este mas em sentido contrário, mostrando que não percebe minimamente nada de Angola, o que até nem se notava numa carta ao director. Mas não deixa de alertar o TPI: «… anda ainda por aí solto o homem que enganou Aznar, Barroso e Blair, entre outros», homem esse que «parece ter conseguido, pelo menos temporariamente, esse objectivo» de «afastar a ameaça terrorista do mundo ocidental, em particular da América do Norte», mas «na Europa, nem de longe!»
  5. Opinião lapidar. Até Vasco Pulido Valente, sobre o leilão do Independente, a confundir lufadas de ar fresco com nuvens de dejectos a voar

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