10 maio 2008

ARGUMENTÁRIO SOL Uma baralhação

    PÁGINA 3 DA CONFUSÃO Normalmente destinada a pensamento nacional, a página 3 do SOL, sob o título «Governo baralha diplomatas», dedica-se à questão pontual de Paris no movimento diplomático, com uma referência ainda àquela proposta de DFA sobre ingresso de adidos e conselheiros que «continua na gaveta». Ali se diz com destaque que «Ana Martinho ficou esquecida» e que «António Monteiro pediu para ficar até ao fim em Paris, que passará a ter só socialistas». Lá pelo texto relaciona-se a ida de Manuel Maria Carrilho para a UNESCO com a de Cravinho para o BERD, como estratégia de Sócrates para afastar críticos, que a indicação de Carrilho «surpreendeu os meios diplomáticos» porquanto «Vasco Bramão Ramos era o mais falado para aquele lugar».

      Apenas porque esta interpretação baralhada corresponde a parte de um outro baralho de interpretações pelos corredores das Necessidades (nestes, há quem diga, e por fundadas rodadas, que cartas de trunfo nos serviços centrais do MNE foram entregues ao maior partido da oposição…), NV irão pouco a pouco tirando as cartas do baralho, uma hoje - possivelmente duas, amanhã mais duas, depois outras. Não temos que puxar aqui do naipe, em jeito de despropositada réplica à baralhação do SOL com quem teremos todo o gosto de jogar às cartas, mas não hoje, e muito menos com cartas mal embaralhadas. E então na pág. 3, regressa José António Saraiva!

Sem comentários: