06 junho 2008

Parabéns E não leu o livro?


Aquele diplomata não atingiu o final da carreira; começou um museu em casa.

- Manuel LXXXI Paleólogo©

      • Carlos Lopes de Oliveira, secretário de embaixada, em Helsínquia

      OLHA QUEM FOI MINISTRO O dia 6 de Junho está associado a duas personagens da história das Necessidades: António de Araújo de Azevedo (conde da Barca) e o marquês de Loulé (depois duque). Tempos remotos dos Negócios Estrangeiros, mas as circunstâncias acabam por mostrar o Portugal de anteontem e com muito de hoje ainda.

        Há 204 anos precisamente (1804) tomava posse António de Araújo de Azevedo, conde da Barca. Vale a pena ler, ou reler, o que sobre ele se narra em '1808', de Laurentino Gomes. Aqui se pode ver como ele, no Rio, não se dedicou apenas a trabalhos científicos. Em todo o caso, um bom perfil do conde da Barca como diplomata, antes do Rio, pode ser perscutado neste trabalho de Eurico de Ataíde Malafaia, da Academia Portuguesa da História.

        Há 152 anos (1856) foi a vez do Marquês de Loulé posar no cadeirão dos Estrangeiros. Próximo de D. Pedro IV, e visto como um liberal, foi líder do Partido Histórico, por várias vezes ministro e, em três momentos, chefe de Governo (1856-1859, 1860-1865 e 1869-1870). Sobre o contexto desse ano de 1956, oportunidade para ler ou reler um trabalho de Ignacio Chato Gonzalo, publicado na Análise Social (vol. XLII (182), 2007, 55-75) com o título
        'Portugal e Espanha em 1856: a díspar evolução política do liberalismo peninsular'

        Com paciência → Aqui

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