24 julho 2008

NOTADORES ■ CPLP e ausentes

Ministro plenipotenciário,
assim pensa. Respeitamos.
Do Notador Armando dos Santos Lisboa


      ISTO de José Eduardo dos Santos e, agora também, de Armando Guebuza privilegiarem pela ausência, durante a Cimeira da CPLP, será caso para se pensar, se valerá ou não a pena o investimento político da parte daqueles que nela, ainda, se empenham. A CPLP, pelos vistos, não conseguiu, até hoje, impor-se como Organização para ser levada a sério pela totalidade dos seus componentes, nem tão pouco como instituição capaz de galvanizar os mais altos dirigentes dos países que dela fazem parte. Assim sendo...

    1. Vale a pena continuar a existir? Se Angola e Moçambique não enviam os seus Presidentes a estas Cimeiras, justifica-se a sua continuação? Não são esses gestos reveladores do pouco interesse que suscita a dita CPLP junto daqueles países?
    2. E os custos (diversos) anuais da CPLP? Para que servem? Para a promover? Em que termos?
    3. Talvez tenha chegado o momento de se repensar a (existência da) CPLP, com franqueza, honestidade e frontalidade.
    4. Infelizmente, tal reflexão não figura na Agenda dos presentes. Ou seja, saber se vale, ou não, a pena continuar com esta irrelevância política por parte dos que ali comparecem.
    5. Nesse sentido, o que é que Portugal fará para procurar relançar a "dinâmica" da CPLP?
    6. Existe algum projecto em cima da mesa com esse objectivo, e fará parte do futuro programa de acção do nosso País?

      Armando dos Santos Lisboa

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