A PERGUNTA É A DESGRAÇA DA RESPOSTA Por aí, um dilúvio de comentários (alguns até políticos ou de políticos, o que não é a mesma coisa) sobre a abstenção dos emigrantes, o desinteresse dos emigrantes pela coisa pública portuguesa, o afastamento dos emigrantes das causas nacionais, enfim a fraquíssima expressão da participação política dos emigrantes...- Mas é de perguntar também se os portugueses residentes onde as coisas acontecem, não se abstêm dos emigrantes (com aquele isso é lá com eles), se não se desinteressam de tudo o que chegue lá de fora (a não ser um tiro de manchete, um sequestro espectacular para a RTP ou façanha prisional para a SIC), se não se afastam das causas dos emigrantes (a não ser quando as quebras remessas os tornam lembrados), enfim, se a fortíssima expressão dos residentes na política portuguesa tem presente que sempre serão uns quatro a cinco milhões que estão lá fora e cujo hipotético retorno de parcelas em massa força ao pragmatismo político para contornar calafrios...
É de perguntar. Aliás as «Comunidades Portuguesas», no próprio MNE, sempre foi sector considerado secundário e impróprio para elites diplomáticas que apenas descem às funções consulares... porque não há melhor e sempre se ganham uns cacaus.
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