- para Madrid e Andorra, o ministro de primeira classe Paulo César de Oliveira Campos
- para Seul , o ministro de primeira classe Edmundo Sussumu Fujita
Os dois diplomatas (por enquanto apenas designados), receberam pareceres favoráveis da comissão de Relações Exteriores do senado (falta o voto do plenário) depois de cada um avaliar as perspectivos do exercício do cargo o melhor que soube e que é público - lá é assim e está legal.
- Sobre a Espanha: Oliveira Campos sublinhou o "momento excelente" das relações bilaterais e que a Espanha se tornou no segundo maior investidor internacional no Brasil, com forte presença em setores como os de finanças, telecomunicações, turismo e infra-estruturas. Mas que, a Espanha enfrenta uma crise económica desde antes do início da própria crise internacional, e que a sua economia pode ter resultado negativa em 2009, quando o desemprego tende a alcançar 15%. No entanto, mesmo assim, que o Brasil espera contar com maiores investimentos espanhóis, especialmente nas obras de infra-estrutura ligadas ao Programa de Aceleração do Crescimento, e com mais turistas espanhóis no país.
A questão mais delicada do relacionamento bilateral, segundo o embaixador designado para Madrid, continua a ser o da migração. Depois que diversos brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha, foram adoptadas, em março, várias medidas para reduzir os problemas enfrentados pelos brasileiros. O embaixador disse que não aceitará que brasileiros "sejam tratados como criminosos", mesmo que estejam em situação irregular.
Sobre a Coreia do Sul: o embaixador designado Edmundo Sussumu Fujita deu nota de que, em 2009, o presidente Lula da Silva participará, em Seul, na cerimónia de comemoração dos 50 anos do relacionamento bilateral, relacionamento que Edmundo Fujita pretende aprofundar, com ênfase na cooperação em ciência e tecnologia, pois claro, lembrando por exemplo que 80% dos coreanos já são conectados à Internet em banda larga. Além disso, o Brasil tem grande contribuição a dar em áreas como a dos biocombustíveis. Segundo o embaixador, a República da Coreia pode ser considerada um exemplo para o Brasil, por haver deixado uma condição de país subdesenvolvido convertendo-se em potência eocnómica em apenas 50 anos.
- E parecer favorável também para a indicação do actual embaixador residente de Brasília no Cazaquistão, ministro de segunda classe Frederico Estrada Meyer (sem "homólogo" residente da rede portuguesa), para exercer, cumulativamente, o cargo de embaixador junto do Turquemenistão e da República Quirquiz.
- No Turquemenistão, Portugal tem como acreditado o embaixador em Ankara (José Lameiras), na República Quirquiz não há representação, e no Cazaquistão, o embaixador é o residente em Moscovo (Manuel Marcelo Curto)
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