12 fevereiro 2009

São 1117 candidatos a 30 vagas na carreira

MENOS GENTE QUE EM 2005 e 2006 Para as 30 vagas na carreira diplomática há 1117 candidatos admitidos para as duas primeiras provas (português e inglês) marcadas já para as 08:00 de 14 de Março (sábado), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Os que ultrapassarem a barreira das línguas serão admitidos ao exame psicológico.

Para já, ficaram 33 excluídos pelo motivos descritos em Letras Oficiais. Mas estes excluídos podem recorrer a Luís Amado até quinta-feira (19).

A lista de admitidos, hoje publicada é por isso provisória, dizendo o MNE que a lista definitiva «será publicada no Diário da República, 2.ª série, não havendo exigência jurídica de que tal ocorra antes do primeiro dia de provas».

Os 1117 candidatos, nesse 14 de Março, ainda segundo o MNE «deverão consultar a informação afixada à entrada da Faculdade relativa aos espaços de realização das provas e identificar o anfiteatro ou a sala para onde deverão dirigir-se», pelo que o atropelo não deve ser pequeno, quando seria tão fácil disponibilizar pela internet o mapa de distribuição de salas dos 172 com A ao único Z na corrida.

De qualquer forma, há uma hora e meia para o atropelo se resolver, porquanto a prova de português começa às 09:30 (até às 11:00) seguindo-se a de inglês às 11:30 (até às 13:00).

Os candidatos não podem entrar para as provas com as mãos a abanar, pois devem apresentar bilhete de identidade ou passaporte para receberem os enunciados das provas. As folhas das provas escritas «não poderão ser assinados ou de qualquer modo identificados, sendo atribuído a cada um deles um número, que substituirá o nome do candidato até ao termo do processo de avaliação e classificação», segundo as regras do concurso, pelo que será arriscado colocar a tal discreta estrelinha na décima linha como sinal para os marcianos. As fichas de identificação que acompanham os enunciados serão separadas previamente destes «previamente ao processo de avaliação e classificação».

Nada de sinais entre candidatos ou com pessoas estranhas ao concurso, nada de telemóveis, nada de qualquer tipo de documentação ou informação cuja utilização não seja expressamente autorizada, ou se lá escreverem que seguem Notas Verbais, tanto pior... Caso isso suceda e seja notado, é a exclusão.

Recorde-que que, para idênticas 30 vagas, no Concurso de 2005 foram 1360 candidatos, e no de 2006, o número subiu a 1739. Contra o que seria de esperar e face ao panorama, este ano o número ficou reduzido, havendo várias interpretações para o fenómeno desta particular crise. Algumas dessas interpretações que andam no passa-palavra deviam ser ponderadas nas Necessidades e, naquele termo tão caro ao ministro Luís Amado, deveriam ser «devidamente aquilatadas». Exactamente: aquilatadas com o número separado das folhas de enunciado.

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