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MNE e UNESCO.
Spot de Santos Silva.
Nova Iorque ne pobreza doméstica.
MNE e UNESCO.
Spot de Santos Silva.
Nova Iorque ne pobreza doméstica.
PELO QUE SE LÊ Considerão prévia - Evidência. A fonte da notícia de que Carrilho não aceitou instruções do ministro para votar no candidato egípcio a director-geral da UNESCO, hoje divulgada pelo Público e pelo DN, de certeza que não foi Fernando Lima nem qualquer outra fonte oficial da Casa Civil do Presidente… Se tivesse sido alguém daí, o Público não teria escrito em primeira página tratar-se de uma eleição para «secretário-geral» da UNESCO, que não tem secretário-geral mas director-geral. O DN descreve bem o cargo mas também não deve ter sido Lima que não foi nem uma nem duas vezes que confundiu secretário-geral com director-geral.
- MNE e UNESCO. As Necessidades deviam já ter esclarecido esta questão.
- Santos Silva. Mal soube do afastamento de Lima, Santos Silva apareceu no Rato para um spot, ou seja, para uma «declaração a jornalistas sem direito a perguntas». Santos Silva terá visto a gravação para fazer uma avaliação de si mesmo?
- Muito cá ao fundo. O DN noticia, vá lá, muito cá ao fundo da pág. 36 que «Nova Iorque recebe mais de 150 líderes mundiais», seguidamente, puxado pelo anzol ONU, que «pela primeira vez em 40 anos, o Presidente chinês vai participar na sessão de abertura da Assembleia Geral». E na pág, 27, enfim, breve referência à semana do clima.
- Ora bem: a 64.ª sessão da Assembleia Geral abriu no dia 15 e amanhã, dia 23 (até 26) e de 28 a 30 o que vai acontecer não é assembleia mas debate geral, que é a figura, no início da sessão ordinária.
Quanto ao clima, mais do que «semana» que também foi, trata-se de uma cimeira mundial sobre o tema, com a presença de mais de uma centena de chefes de estado (Obama seguido por Hu Jintao já disseram o que tinham a dizer, hoje de manhã).
Muito pobre o internacional dos jornais portugueses, literalmente dependentes das agências, com pouca vontade de irem às fontes e com comentadores de ornato químico, académico e militar mas só isso. Como é que Cravinho quer que por aqui se diga o que anda ele a fazer por Nova Iorque, se não recorrer a uma agência de comunicação?
- Um notador levantou o problema da fala desobediência ou não acatamento de instruções, tanto faz, por parte de Carrilho. E daí? Se o embaixador português em Paris não tivesse desobedecido por ocasião das candidaturas à Expo (onde estava Amado!), Lisboa nunca teria tido Expo… Querem recordar como foi e com quem foi?
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