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Secretas militares.
Balsemão.
Eduardo dos Santos.
Secretas militares.
Balsemão.
Eduardo dos Santos.
PELO QUE SE LÊ Questão prévia - As escutas, independentemente de continuarem a dominar o noticiário quotidiano, dominam mais e sem dúvida o íntimo dos cidadãos. O Presidente não toma uma iniciativa clara de esclarecimento, antes pelo contrário tudo indica que fará de conta que esclarecerá mais tarde e a más horas. Ora, se o forte de Belém pode ser escutado, porque não a frágil cabana de cada um? – é a pergunta que causará não tanto o medo mas pavor, porque pode-se não ter medo mas sim pavor. Cavaco devia já ter dado um sinal, um sinal qualquer de confiança para o cidadão – não deu, é mau e a partir de agora vai sendo tarde porque o compromete com alguma agenda paralela difícil de entender e muito mais difícil de ser escutada...
- Secretas muito públicas Diz o DN que o Estado-maior das Forças Armadas «nega buscas a pedido de Cavaco Silva», entenda-se, buscas das secretas militares em Belém para apurar se houve escutas ou material electrónico que as permitisse… O CM, no sábado, garantira que «serviços de informações de carácter militar» tinham estado em Belém para uma limpeza electrónica dos gabinetes. E Cavaco continua calado, favorecendo que as secretas se tornem cada vez mais públicas. Aguardemos se o próximo capítulo tem «carácter militar».
- Balsemão. Entrevista no Público. Última pergunta: «A Sonae contactou-o para saber se estava interessado numa parceria?» Resposta: «Essa pergunta devem fazê-la à Sonae, que estão lá dentro…» Para se saber mais do que isto, só com escuta.
- A grande novidade. Título de primeira do Público – Eduardo dos Santos no poder há 30 anos. Compreende-se a chamada de atenção porque nas Necessidades há muita gente convenientemente esquecida disso, ou suficientemente lembrada.
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