Foi pois um fiasco, ficando Portugal a perder e mal visto, na medida em que ficou claro, perante todos os membros da ANPAQ (ministério da Defesa, SIS, e ainda ministérios da Saúde, Economia, Ciência e Finanças/DG Alfândegas) que as coisas tiveram este desfecho porque o MNE não quis elevar a fasquia, ao contrário do que normalmente acontece nos outros estados-parte.
Tal deve-se sobretudo à forma como a ANPAQ tem vindo a ser presidida, de certa forma, bicéfala, no enetndimento de quem observou directamente a película. Com uma presidente, uma técnica do MNE, não diplomata portanto como a função requer, Maria João Furtado Mendes (oriunda da direcção de Serviços Europeus e prolongada estada por conveniência em Madrid como conselheira económica - coisa do passado com que o ICEP não se conformou) e o referido sub-director geral da DGPE, Rui Macieira, ambos descritos por quem com eles nas circunstância lidou como, aparentemente, não entenderem nada destas matérias, nem tendo sensibilidade para as perceber. Certo é que Portugal ficou pouco bem visto na organização mundial, pois visitas relâmpagos deste tipo têm seguramente razões por detrás.
E foi pena sobretudo porque Portugal tinha recentemente cumprido, finalmente, com uma das suas obrigações, a apresentação das primeiras Declarações Industrias à organização mundial, preparadas na sequência de um curso de formação organizado há cerca de 6 meses atrás, pela anterior presidência da ANPAQ. Desaproveitou-se assim esta oportunidade de se ter conseguido trazer ao país o director-geral da OPCW e de se lhe agendar encontros ao mais alto nível. Mas como? Se até numa recepção na Câmara de Lisboa para os participantes, nem a presidente interina nem quase ninguém da ANPAQ apareceu...
A nossa diplomacia continua com a arte de prender o gato com o passarinho cá fora.
Ainda haverá alguma coisa a dizer
sobre as declarações industriais.
Sem comentários:
Enviar um comentário